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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Por causa de corrupção, Petrobrás tem todas as notas de crédito rebaixadas



A Petrobrás, por causa de "preocupações sobre investigações de corrupção", teve "todos os ratings" de avaliação de risco rebaixados pela agência Moody's - informa nota publicada no site da agência. Foi o terceiro rebaixamento da empresa em quatro meses, desta vez, abrangendo, diz a Moody's, todos os fatores de confiança aos investidores.

A Moody's também levou em consideração "pressões de liquidez que possam resultar de atrasos na entrega de demonstrações financeiras auditadas". A empresa está envolvida em denúncias de corrupção, investigadas pela Operação Lava Jato. Por causa disso, após alguns adiamentos, divulgou apenas nesta semana seu balanço contábil, mas sem condições de levar em consideração supostos desvios de seus diretores.

Entre os itens mais relevantes rebaixados, estão a a dívida não garantida da empresa, que sofreu rebaixamento de de Baa2 para Baa3, e a avaliação básica de crédito, de ba1 para ba2.

A Moody's manteve os ratings da Petrobrás sob revisão para um possível novo rebaixamento.

Até o momento, a Petrobrás não se pronunciou sobre o  assunto. (Agência Estado).

Governo do RJ ameaça suspender benefícios fiscais à Petrobrás



RIO - Em nota distribuída na manhã desta quinta-feira, 29, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) ameaça suspender benefícios fiscais concedidos à Petrobrás em resposta à falta de pagamento de participações especiais referentes ao campo petrolífero de Lula. Segundo o governo do Estado, a Petrobrás tem feito os depósitos em juízo, "o que abala as finanças do Estado".

"De acordo com o governador, o Estado pretende suspender os benefícios fiscais concedidos ao Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), que beneficiam a petroleira, e também o tratamento tributário especial, que permite a empresa recolher impostos por meio de duas inscrições estaduais", diz a nota. Os benefícios dão à Petrobrás abatimento no pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Segundo a Secretaria de Fazenda do Estado, em 2014 a Petrobrás recolheu R$ 400 milhões a menos de ICMS na comparação com 2013. "Nós não podemos viver sem esses recursos. Eles são fundamentais para a arrecadação do Estado. A empresa recebe benefícios do Estado, mas se recusa a reconhecer nossos direitos", disse Pezão por meio da nota oficial.

O governador tem lembrado que, devido à queda no preço do barril do petróleo, o pagamento de royalties do petróleo e participações especiais ao Estado terá uma redução de R$ 2 bilhões este ano. A estimativa feita no ano passado pelo governo estadual era receber R$ 9 bilhões, em 2015, em royalties e participações especiais pela exploração do petróleo, mas agora as previsões são de que não chegará a R$ 7 bilhões.

Evo Morales pede que Obama suspenda bloqueio a Cuba



O presidente boliviano, Evo Morales, pediu nesta quinta-feira que o presidente americano, Barack Obama, suspenda o embargo sobre Cuba e devolva à ilha o território de Guantánamo.

"A aproximação de Washington e Havana é uma resposta ao reconhecimento de que o resto dos países do continente estavam investindo na ilha caribenha e (os Estados Unidos) não queriam ficar de fora", disse Morales em coletiva de imprensa na Costa Rica, durante a III Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

"Tomara que Obama vá à Cúpula das Américas no Panamá e suspenda o bloqueio econômico (contra Cuba). Tomara que vá ao Panamá devolvendo Guantánamo e fechando essa prisão. Aí sim vamos ver que está em posição de mudar suas relações com Cuba e com a Venezuela", afirmou o governante boliviano, que em dezembro iniciou seu terceiro mandato.

Morales foi questionado sobre a visita do papa Francisco neste ano à Bolívia. Para o presidente, trata-se de uma missão pastoral para a promoção da fé.

"Eu entendo que o papa vem aprofundar a fé religiosa, para isso o convidamos", afirmou Morales negando as declarações atribuídas a autoridades chilenas de que a Bolívia quer utilizar a visita do pontífice para promover sua posição na disputa com o Chile por uma saída ao mar.

"Se o Chile tem medo (da visita papal) é problema dele", manifestou o presidente boliviano.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Petrobras tem novo dia de forte queda e Bovespa opera em baixa




Ações da Petrobras recuam quase 7% perto das 11h.
Na véspera, Ibovespa recuou 1,85%, a 47.694 pontos.



A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta quinta-feira (29), influenciada pelo recuo das ações da Petrobras.
Às 11h18, o Ibovespa tinha variação negativa de 1,43%, aos 47.013 pontos. Perto do mesmo horário, as ações ordinárias da petroleira tinham baixa de 6,84% e as preferenciais, de 5,65%.

Entre as altas no início do pregão estavam as ações ordinárias e preferenciais do Bradesco, que anunciou ter registrado em 2014 um lucro 25,6% maior do que o de 2013, chegando a R$ 15 bilhões. Os papéis subiam perto de 2%.
Na véspera, a Bovespa fechou em baixa, pressionada pela divulgação do balanço não auditado do terceiro trimestre de 2014 da Petrobras. Sem incluir perdas por denúncias de corrupção, como era esperado, o relatório desagradou investidores.
O Ibovespa recuou 1,85%, a 47.694 pontos.
A Petrobras fechou em queda, com baixa de 11,21% nas ações preferenciais, cotadas a R$ 9,03, e de 10,48% nas ordinárias, a R$ 8,63.
Mais cedo, os papéis da estatal chegaram a perder quase 12% (ações ordinárias dão direito a voto, enquanto as preferenciais dão prioridade na distribuição de dividendos).
A baixa da Petrobras desta quarta foi a maior desde outubro de 2014, segundo dados da Economatica. A empresa perdeu R$ 13,9 bilhões em valor de mercado no dia, passando de R$ 128 bilhões para R$ 114 bilhões. No início de setembro, a empresa tinha valor de mercado de R$ 310,9 bilhões.

Em ano eleitoral, gasto bate recorde e governo tem déficit fiscal inédito



Em 2014, foi registrado primeiro déficit nas contas do governo em 18 anos.
Neste ano, o governo já anunciou alta de tributos e limitação de benefícios.


O governo bateu recorde de gastos em 2014 – ano marcado pelas eleições presidenciais – e, com isso, as contas públicas do ano passado tiveram o pior resultado de toda a série histórica do Tesouro Nacional.

Os dados divulgados nesta quinta-feira (29) mostram que as contas do governo registraram o primeiro déficit primário (receitas menos despesas, sem contar juros da dívida pública) em 18 anos, de R$ 17,24 bilhões, pelo conceito "acima da linha", utilizado pelo Tesouro.

Por outro cálculo, que considera a variação da dívida líquida total e é conhecido como "abaixo da linha", o déficit foi maior ainda: R$ 20,2 bilhões em 2014. Este método é usado pelo Banco Central e serve de referência para as metas fiscais. O novo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, declarou que o resultado do ano passado "não é bom".

Em 2013, as contas haviam registrado um superávit de R$ 76,99 bilhões, o equivalente a 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país. Até o momento, o pior resultado havia sido registrado em 1997 (superávit de R$ 1,8 bilhão, ou 0,2% do PIB).
[O resultado] não é bom"

Marcelo Saintive, do Tesouro, sobre o resultado das contas

No ano passado, as contas públicas registraram forte deterioração devido ao aumento de gastos públicos, à ajuda para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e à queda real da arrecadação – resultado do fraco nível de atividade da economia e das desonerações de tributos anunciadas nos últimos anos pelo governo federal.

Meta fiscal

No início de 2014, a equipe econômica informou que o objetivo para as contas de todo o setor público (governo, estados e municípios), em 2014, seria de um superávit de R$ 99 bilhões – o equivalente a 1,9% do PIB, o mesmo percentual registrado em 2013. Deste total, R$ 80,8 bilhões corresponderiam ao esforço que somente o governo central estaria buscando em 2014.
Em novembro de 2014, porém, com o fraco resultado das contas públicas, o governo enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e abandonar a meta fiscal acertada no início do ano passado. O projeto, que admitia a possibilidade de haver até mesmo déficit primário em 2014 (como de fato aconteceu), provocou debates intensos no Legislativo, mas acabou sendo aprovado pelos parlamentares.

Receitas, despesas e investimentos
De acordo com dados do governo federal, as receitas totais subiram 3,6% em todo ano passado, contra 2013, para R$ 1,22 trilhão. O crescimento das receitas foi de R$ 42,93 bilhões no último ano.
Ao mesmo tempo, as despesas totais cresceram 12,8% em 2014, ou seja, mais que o triplo da expansão das receitas, para R$ 1,03 trilhão. Neste caso, a elevação foi de R$ 116,99 bilhões em 2014. Os gastos somente de custeio, por sua vez, avançaram bem mais no ano passado: 18,2%, para R$ 222 bilhões.
Na proporção com o PIB, ainda segundo números da Secretaria do Tesouro Nacional, os gastos públicos bateram recorde no ano passado ao somarem 21,3% do PIB. Foi a primeira vez em que as despesas do governo superaram a marca dos 20% do PIB. O recorde anterior havia sido registrado em 2013 (18,9% do PIB).
Já no caso dos investimentos, os gastos somaram R$ 77,53 bilhões no ano de 2014, informou o Tesouro Nacional, valor que representa um aumento de 22,6% frente a 2013 (R$ 63,22 bilhões).
Com desonerações e atividade fraca, arrecadação tem 1ª queda desde 2009
Governo sobe IOF sobre crédito, tributos na importação e combustíveis
Dilma sanciona sem vetos projeto que reduz meta fiscal do governo
Dividendos, concessões e CDE
Segundo o governo, as receitas de concessões recuaram fortemente no ano passado. De acordo com dados oficiais, somaram R$ 7,92 bilhões em 2014, em comparação com R$ 22,07 bilhões no ano anterior. A queda foi de R$ 14,15 bilhões. Os números da série histórica mostram que o resultado de 2014 não foi ruim, mas sim que o valor registrado em 2013 foi excepcional.
Ao mesmo tempo, o governo recolheu um pouco mais de dividendos (parcelas do lucro) das empresas estatais no ano passado. De acordo com o Tesouro Nacional, os dividendos pagos pelas empresas estatais ao Tesouro Nacional somaram R$ 18,93 bilhões em 2014, contra R$ 17,14 bilhões em 2013. O aumento foi de R$ 1,79 bilhão no último ano.
O governo informou ainda que subiram os pagamentos feitos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2014. Segundo o governo, foram pagos R$ 9,2 bilhões para a CDE em 2014, em comparação com R$ 7,86 bilhões em 2013. Havia a previsão de um novo pagamento de R$ 9 bilhões em 2015, mas o governo já informou que não haverá mais esse repasse, o que encarecerá ainda mais a conta de energia neste ano.

Meta fiscal de 2015
A nova equipe econômica já anunciou, no fim do ano passado, uma meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 1,2% do PIB, o equivalente a R$ 66,3 bilhões para todo o setor público – que inclui também os estados, municípios e empresas estatais.
Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios.
O fraco resultado de 2014, com um déficit primário da ordem de cerca de R$ 20 bilhões nas contas do governo, tornam mais difícil o ajuste das contas públicas neste ano – uma vez que o esforço terá de ser maior para atingir a meta pré-definida. Somente para as contas do governo, o ajuste fiscal será de cerca de R$ 75 bilhões.
Medidas já anunciadas
Nos últimos meses, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já anunciou uma série de medidas para tentar reequilibrar as contas públicas. Entre elas estão a limitação de benefícios sociais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, que ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional.
Outra medida foi a alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, no início deste ano, e o aumento de tributos sobre combustíveis, importados e operações de crédito. O governo também já confirmou que não haverá mais repasses do governo ao setor elétrico.
As medidas já anunciadas para 2015 já superam a marca dos R$ 50 bilhões de ajuste fiscal, segundo números oficiais divulgados pelo governo. Com a mudança dos benefícios sociais, o governo prevê um impacto de R$ 18 bilhões a menos em gastos, ao mesmo tempo em que a ausência dos repasses à CDE tem um impacto de R$ 9 bilhões.
Com a alta do IPI de automóveis, a previsão é de aumentar a arrecadação em mais R$ 5 bilhões em 2015, enquanto que, com a alta da tributação sobre combustíveis, importados e crédito, estão previstos mais R$ 20 bilhões em arrecadação neste ano.

Analistas observam, porém, que a limitação de benefícios sociais, cuja previsão é de impacto de R$ 18 bilhões nas contas públicas neste ano, foi enviada ao Congresso Nacional por meio de Medidas Provisórias. Com isso, ainda têm de passar pelo crivo do Legislativo. As centrais sindicais pressionam contra as alterações.

França divulga campanha para desencorajar potenciais jihadistas



A França divulgou nesta quarta-feira um vídeo curto e um site de Internet concebidos para desencorajar jihadistas em potencial a se unirem a grupos islâmicos atuantes na Síria e no Iraque, onde recrutadores vêm atraindo centenas de ocidentais usando clipes bem produzidos e mídias sociais.

Na montagem de dois minutos de ritmo intenso, um recrutador não identificado aborda um jihadista em potencial no Facebook ao notar seu interesse no conflito sírio e pergunta se ele gostaria de se juntar a amigos que lutam "lá".

Em seguida, o vídeo mostra uma série de mensagens de recrutamento de jihadistas superpostos a imagens de militantes islâmicos comemorando, e que logo são negados por declarações sobre a "realidade" diante de filmagens de execuções, crucificações, crianças sofrendo e mulheres chorando.

"Eles dizem a você: 'sacrifique-se ao nosso lado e estará defendendo uma causa nobre'. Na verdade, você descobrirá o inferno na terra e morrerá sozinho, longe de casa", afirmam as mensagens.

O vídeo foi publicado num novo site (www.stop-djihadisme.gouv.fr) com informações para pais temerosos de que seus filhos se unam aos combates e inclui um número de telefone para que liguem gratuitamente e falem com especialistas em doutrinação.

Financiada pelo governo, a iniciativa se segue a medidas semelhantes adotadas nos Estados Unidos, inclusive um vídeo e o perfil de Twitter #ThinkAgainTurnAway (Pense Bem e Volte Atrás), que tem mais de 2.000 seguidores e publica relatos contra o Estado Islâmico com frequência.

O governo francês estima que cerca de 1.200 pessoas estão envolvidas com círculos jihadistas e que várias centenas foram à Síria e ao Iraque, mais do que qualquer país ocidental.

(Reportagem de Nicholas Vinocur)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Kirchner propõe dissolução dos serviços de inteligência



A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pretende dissolver a Secretaria de Inteligência do país. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (26/01), durante um pronunciamento oficial em cadeia nacional, o primeiro dela após a morte do promotor Alberto Nisman, há uma semana.

Kirchner afirmou que, até o final desta semana, irá apresentar a legisladores seu projeto de lei para dissolver os atuais serviços secretos e criar uma Agência Federal de Inteligência, com o objetivo de tornar o órgão "transparente". A reforma dos serviços de inteligência é uma "dívida nacional", que o país tem desde o retorno da democracia, em 1983, disse a presidente.

Kirchner propõe que a nova Agência Federal de Inteligência seja conduzida por um diretor-geral e um vice-diretor nomeados pelo Executivo e sujeitos à aprovação do Senado.

Na semana passada, a líder argentina havia vinculado a atual Secretaria de Inteligência à morte de Nisman, cujas circunstâncias estão sendo investigadas. O promotor havia acusado a presidente e outros políticos ligados ao governo de acobertar suspeitos iranianos do atentado de 1994 à Associação Mútua Israelense Argentina (Amia).

Nisman foi encontrado morto no banheiro do seu apartamento, em Buenos Aires, no dia antes de apresentar detalhes da denúncia no Congresso. O corpo apresentava um ferimento de bala na cabeça, e ao lado do cadáver foi encontrada uma pistola calibre 22.

No pronunciamento, Kirchner afirmou que os argumentos apresentados pelo promotor contra ela são absurdos. "Não há um advogado que possa acreditar que a denúncia tenha sido escrita por um advogado ou por um promotor", declarou.

A presidente salientou que "ninguém pode duvidar" de tudo que seu governo tem feito para que a investigação sobre o atentado siga a diante. Ela também lamentou que, 20 anos após o incidente, ninguém tenha sido condenado ou detido.

Como instalar o novo Windows 10 Technical Preview, agora com Cortana e um menu Iniciar refinado




A Microsoft liberou no domingo (25) uma nova versão do Windows 10 Technical Preview. Ela inclui a assistente de voz Cortana, ajustes no menu Iniciar, uma interface que se adapta entre modo tablet e desktop, e um novo app do Xbox. Veja abaixo como instalar.

O Windows 10 Technical Preview foi lançado inicialmente em outubro, marcando a volta do menu Iniciar – desta vez com blocos dinâmicos. Ele também permite rodar apps Metro em janelas e alternar entre múltiplas áreas de trabalho.

Desde então, ele recebeu várias atualizações, para incluir uma Central de Ações – que reúne suas notificações, assim como no Windows Phone – e gestos de touchpad com três dedos. Os ícones também começaram a ganhar um visual flat, para deixar de lado aquela cara de Windows 7. E o sistema tem suporte nativo a vídeos em MKV.

Agora, ao entrar no Windows Insider Program, você poderá testar alguns dos recursos que a Microsoft anunciou esta semana:

- assistente Cortana: ela funciona como no Windows Phone, mas também consegue buscar arquivos no seu computador e controlar o app de Música, por exemplo;

- central de notificações: um painel na lateral direita reúne as notificações dos seus programas e botões de configurações rápidas;

- menu Iniciar refinado: o menu Iniciar está de volta há alguns meses, mas agora ele ganhou um botão que o expande para a tela inteira, traz apps mais usados e recém-usados, entre outros;

- modo tablet: o Continuum detecta quando um dispositivo híbrido é conectado ou retirado de seu teclado, e faz apps e o menu Iniciar ocuparem a tela inteira;

- novos apps: você terá acesso ao novo app do Xbox e Fotos, com um visual mais escuro e alguns novos recursos.

Por enquanto, o navegador Spartan não está disponível, nem o streaming de jogos do Xbox One para seu PC - tudo isso virá em atualizações futuras do Technical Preview. Os apps do Office para o Windows 10 também virão depois.

Quanto ao Windows 10 para smartphones, ele será lançado em versão Preview no início de fevereiro.

A versão final do Windows 10 será uma atualização gratuita para todos os usuários do Windows 7 e Windows 8.1. Todo dispositivo com Windows Phone 8 será atualizado para o Windows 10.

Você já seguiu aquele tutorial que publicamos em outubro para instalar o Technical Preview? Então atualizar é fácil: abra o app PC Settings; vá em "Update and recovery" > "Preview builds" e clique em "Download now". (Se isso não aparecer, clique em "Slow" e mude para "Fast".) Agora é só esperar o download e a instalação, reiniciar e pronto.

Se você vai embarcar agora no Windows 10, siga as instruções abaixo.

Instalar o Preview por cima do seu sistema atual é loucura: esta é uma versão sujeita a muitos bugs, e só estará finalizada daqui a muitos meses. Em vez disso, rode o Windows 10 lado a lado com sua cópia atual do sistema.

Vale notar que esta versão do Windows pode ser instalada gratuitamente por qualquer usuário, mesmo que você não tenha Windows (ou tenha uma cópia pirata).

Cantareira fica estável pelo 2º dia; Alto Tietê e Guarapiranga sobem



SÃO PAULO - Pelo segundo dia seguido, o nível do principal reservatório responsável por abastecer a capital e a Grande São Paulo, o Sistema Cantareira, se manteve estável, de acordo com relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta terça-feira, 27. Outros três mananciais, o Alto Tietê, Guarapiranga e Rio Grande, tiveram aumento no volume armazenado de água.
Com pluviometria de 21 milímetros, as chuvas ajudaram o Cantareira a permanecer com 5,1% da sua capacidade, mesmo índice dos dois dias anteriores. O atual cálculo da Sabesp já considera duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.
Em 2015, o reservatório se manteve estável outras cinco vezes, além desta terça: nos dias 3, 4, 8, 11 e 26 de janeiro. Comparado ao dia 1º, no entanto, quando estava com 7,2% da capacidade, o volume armazenado de água no Cantareira é 2,1 pontos porcentuais inferior.
Restringindo cada vez mais a vazão do Cantareira, o governado estadual tem responsabilizado a falta de chuva sobre a região para justificar a crise no reservatório. A poucos dias para o fim do mês, a pluviometria acumulada de janeiro é de 113,2 milímetros - o que representa apenas 41% da média histórica do mês.
Outros mananciais. Após registrar chuvas fortes, o Sistema Guarapiranga subiu 2,3 pontos porcentuais, a maior alta entre os reservatórios. Nesta terça, o manancial opera com 46% da capacidade, ante 43,7% no dia anterior, e a pluviometria do dia foi de 29,8 mm. Essa é sua a terceira ascensão consecutiva. Na segunda, 26, ele já havia subido 2,6 pontos porcentuais.

O Alto Tietê também voltou ter mais água armazenada, depois de chover 14,2 milímetros sobre a região - o dobro do volume do dia anterior. Os reservatórios estão com 10,4%, enquanto o índice era 0,1 ponto porcentual menor na segunda, de 10,3%. Atualmente, o cálculo da Sabesp inclui 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, adicionados em dezembro. O Sistema Rio Grande também subiu 0,1 ponto e está com 74,1%.
Em contrapartida, o Sistema Rio Claro foi quem sofreu a menor queda: 0,3 ponto porcentual. Nesta terça, o manancial contabiliza 27,1% da capacidade, contra 27,4% no dia anterior, apesar de ter chovido 1 milímetro nas últimas 24 horas. O menor dos reservatórios, o Alto Cotia, caiu 0,1 ponto e opera com 28,4%, após não ter registrado chuva.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

8 dicas jurídicas essenciais para PMEs e startups




A falta de conhecimento e capacitação jurídica é um dos principais problemas que pequenas e médias empresas e startups enfrentam tanto no início da operação como no decorrer do seu funcionamento. Questões como contrato social, direito trabalhista, planejamento tributário, entre outros, estão entre as principais dificuldades dos empreendedores. Para evitar alguns problemas, o sócio-fundador da SBAC, empresa especializada em atendimento jurídico personalizado para PMEs e startups, Pedro Schaffa, listou algumas dicas:
Elaboração de contratos
Um problema para PMEs e startups é que quando as operações são iniciadas, dificilmente os empreendedores pensam nas épocas de crise, tanto no contrato social como nos contratos que as empresas elaboram com os fornecedores ou clientes. Normalmente, os contratos de PMEs deixam as partes satisfeitas num primeiro momento, mas dificilmente preveem como resolver os problemas e, quando estes surgem, as partes - contratado e contratante - dificilmente resolvem com um acordo simples. É preciso que os contratos sejam feitos de modo a prever adversidades, sem utilizar apenas contratos padrões. Toda empresa deve levar em consideração suas particularidades, antecipando problemas que podem acontecer. Contratos são firmados exatamente para os momentos de dificuldades, quando as partes não estão de acordo uma com a outra, quando tudo vai bem para ambas as partes ninguém precisa ver o que está escrito no contrato. É preciso se antecipar aos problemas que podem surgir. Com a ajuda de um advogado especializado é possível elaborar um contrato sem brechas e que seja efetivo na resolução de problemas futuros.

Observar com atenção detalhes trabalhistas

Para as empresas que estão em processo de elaboração do modelo de negócio é fundamental observar com atenção a parte trabalhista. Normalmente, os empresários que iniciam o negócio e contratam pessoas definem os salários mas esquecem de calcular os encargos trabalhistas e não observam com atenção o que aconteceria e quanto seria gasto se os funcionários forem demitidos. Há casos em que uma empresa com orçamento contado para um ou dois anos de operação pode chegar à falência por causa de demissão de empregados. Assim, é importante para uma PME prever quais seriam as despesas caso um funcionário tenha de ser demitido e os custos com encargos trabalhistas.

Realizar um planejamento tributário

Para startups e PMEs que sabem que terão prejuízos nos meses de operação, é fundamental um planejamento tributário. Para uma empresa que decide entrar no regime de tributação pelo lucro presumido ou até mesmo pelo regime simplificado - Supersimples- e não registra lucro nos primeiros anos, o empreendedor paga imposto em cima de um valor que não está recebendo. Se houver um planejamento tributário bem feito, correto e que saiba que a empresa só passará a ter lucros significativos dentro de alguns anos, o ideal é inserir o negócio dentro do regime de tributação pelo lucro real – reduzindo os custos com impostos, dependendo do perfil da empresa.

Formalizar relações de trabalho

Quando se fala em empresas pequenas é importante formalizar todos os negócios fechados. A não elaboração de um contrato no momento da contratação de um serviço ou a venda de um produto - ou a assinatura de um contrato mal formulado - pode ser fatal e a PME pode acabar levando um calote. Para uma pequena empresa que precisa de dinheiro em caixa isso é altamente arriscado, pois pode levar anos para se recuperar o valor exigido por meio de uma ação judicial. Então, o ideal é já ter um contrato padrão para um determinado tipo de produto ou serviço que a empresa normalmente oferece. Muitos empresários acham que elaborar um contrato demora e por conta disso acabam fechando o serviço somente com um acordo verbal - o que é altamente não aconselhável – mas a existência de um contrato padrão, elaborado por um advogado, e o qual o empresário utiliza no seu dia a dia elimina essa demora e gera uma segurança jurídica para todos os atos do empresário.

Multas e cláusulas penais são fundamentais

Todo contrato deve prever as penalidades e multas para quem o descumpre. Formas de pagamento, multas por atraso, o que acontece se a prestação de serviço for excedida, se existe ou não cobrança extra, quais são as multas que incidem sobre esses serviços, as obrigações de cada parte com as questões trabalhistas, além de serviços que serão entregues e prazos, são alguns pontos que devem ser previstos em todo contrato firmado pela empresa. É necessário que as cláusulas determinem qual será a penalidade caso algum desses elementos não sejam cumpridos, caso contrário não há estímulo para que as partes cumpram suas obrigações.

Previsão de saída de sócio

Para uma empresa que está começando ou para uma empresa pequena a saída de um sócio que não está satisfeito com a sua participação pode gerar um grande problema, pois muitas vezes o sócio é parte integrante da máquina da empresa. A partir do momento que há uma ruptura, todo o planejamento é alterado. Então, é necessário, a partir da elaboração bem feita de um contrato social, criar mecanismos para evitar que os sócios desistam de desfazer a sociedade por qualquer empecilho. É essencial definir o que acontece quando um dos sócios sair ou falecer, para evitar que a empresa pare de funcionar. Aquele sócio receberá pagamento integral pelo valor das ações, pelo valor da empresa ou pelo valor do faturamento da empresa? São coisas que precisam ser definidas de modo a evitar brigas judiciais por acordos mal elaborados, não previstos em contrato e que tornam a batalha judicial extremamente desgastante.

Contrato de vesting

Principalmente para startups com foco em tecnologia, o vesting é essencial para criar comprometimento entre os sócios e evitar problemas trabalhistas. Ao adotar o vesting o empreendedor garante que só aquelas pessoas que realmente estão preocupadas com a empresa se tornarão sócios. É uma maneira de você premiar aqueles que se dedicam à empresa. Além disso, o vestingajuda na contratação de pessoas que a empresa ainda não pode pagar. Para empresas que necessitam de resultados e pessoas com comprometimento, o vesting é essencial. O vesting também evita que você dê participação acionaria para um funcionário não comprometido com a empresa e que em pouco tempo estará fora da empresa (o vesting evita uma das situações mais desconfortáveis no mundo empresarial, quando um funcionário com participação acionária entra na justiça do trabalho contra a empresa que trabalhava enquanto ainda é acionista da mesma empresa).

A importância de um advogado sempre presente

A cultura de contratar um advogado somente quando surge um problema na empresa pode custar muito caro. No caso de pequenas empresas, o normal é que ela não tenha dinheiro para ficar trocando de advogado a todo o momento. Então se surgir um problema que a empresa poderia ter solucionado antes com um trabalho preventivo, esse problema pode custar a vida da empresa. O custo de uma briga judicial pode ser insustentável para uma pequena empresa, enquanto o trabalho preventivo pode ser facilmente encaixado em um orçamento. A prevenção jurídica, que busca evitar o surgimento de contingências e brigas judiciais, é um investimento que, em alguns casos, vale mais do que uma consultoria financeira ou de marketing, comparando-se o retorno financeiro.

Fonte: Administradores 

Criminalizar doação de empresas é 'risco enorme', diz Cunha




São Paulo - Em ato de campanha pela Presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) falou nesta segunda-feira, 26, sobre reforma política e defendeu a continuidade do financiamento privado de campanha. Para ele, criminalizar a doação de empresas "é uma seara de risco enorme".

Cunha disse discordar do entendimento da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar inconstitucional as doações de empresas a campanhas políticas. Se for mantido este entendimento, alegou, o Legislativo "provavelmente" terá de legislar sobre o tema.

"Se é inconstitucional, todos nos elegemos debaixo da ilegalidade", afirmou, sem explicar se vai atuar para tentar anular a decisão da Corte ou apenas regulamentá-la. O parlamentar foi recebido na sede da Força Sindical, em São Paulo, nesta manhã.

Em abril do ano passado, seis dos onze ministros do Supremo votaram a favor de uma ação que proíbe pessoas jurídicas de doarem dinheiro para candidatos, comitês eleitorais ou partidos políticos. O ministro Gilmar Mendes, porém, pediu vista do processo, ainda sem data para voltar ao plenário. Quando o julgamento for concluído, os ministros precisam definir para qual eleição a nova regra vai passar a valer. Se discordar das novas regras, o Congresso poderá aprovar uma emenda constitucional sobre o assunto.

Segundo o deputado, o modelo de financiamento "será um dos grandes pontos da reforma política" e que esse debate precisará ser feito junto a outras questões, como a unificação das eleições presidenciais e municipais, além do sistema de voto. Ele também defendeu a diminuição do tempo de campanha, o que reduziria os custos. "Três meses de campanha para o primeiro turno é muito tempo", afirmou.

Pauta trabalhista. Embora tenha prometido diálogo aberto e constante com a pauta trabalhista, Eduardo Cunha evitou assumir compromissos com as reivindicações dos sindicalistas. Ele afirmou que os sindicatos "não vão precisar invadir Brasília" para levar a pauta dos trabalhadores ao Legislativo. "É só me convidar que eu venho aqui para debater", disse.

Em um encontro em que ouviu queixas dos presentes sobre os cortes de direitos previdenciários e no seguro-desemprego feitos pela equipe econômica, Cunha disse que este será um ano difícil e que um ajuste fiscal será necessário. "Ninguém vai fechar os olhos para a realidade da economia", argumentou. "Agora, qual o tamanho do ajuste é um debate que a sociedade pode fazer através do Parlamento", concluiu.

Coisas que você conseguirá fazer com o seu Apple Watch



1. VER AS HORAS
Sim, não vamos esquecer que o Apple Watch é... um relógio! Haverá a função de mostrar na tela as horas, com várias opções de design: ponteiros, mostrador digital etc.

2. MEDIR OS BATIMENTOS CARDÍACOS
Quatro sensores na parte de trás do relógio, que ficará encostada na pele, poderão medir as suas pulsações e seus batimentos cardíacos.

Com isso, haverá aplicativos voltados para o esporte e para o condicionamento físico.

3. CUIDAR DA SAÚDE
Medindo os batimentos e contando os seus passos, o relógio poderá controlar quantos quilômetros você andou e até emitir alertas quando você passar muito tempo sentado.

4. GERENCIAR SEUS CONTATOS
Você poderá acessar a sua agenda de contatos, sincronizada com o seu smartphone.

5. FAZER E RECEBER CHAMADAS
Você também conseguirá receber as chamadas telefônicas de seu celular, sem tirá-lo do bolso. Conseguirá controlar tudo pelo relógio.


6. FAZER PAGAMENTOS
Você conseguirá fazer pagamentos usando o relógio, assim como já existem os métodos de pagar usando o smartphone.

7. MANDAR E RECEBER MENSAGENS
Assim que chegar uma mensagem em seu smartphone, você conseguirá checá-la rapidamente no pulso.

8. USAR APLICATIVOS
Os aplicativos que já conhecemos, como o Facebook, desenvolverão suas versões para o relógio. Você receberá notificações e mensagens práticas, se desejar.

9. USAR NOVOS APLICATIVOS
Mas empresas já começaram a desenvolver aplicativos específicos para o relógio. Por exemplo, a BMW: está criando um app que fará você ligar o seu carro diretamente do dispositivo.


10. USAR O COMANDO DE VOZ
A Siri estará presente no Apple Watch também. Com um simples comando de voz, poderá buscar por ruas, contatos, cinemas, restaurantes, previsões do tempo...

11. RECEBER INFORMAÇÕES
O Apple Watch pretende ajudar nos detalhes do dia a dia. Por exemplo: com um app de uma companhia aérea, ele lembrará automaticamente o horário do seu voo.


Novo premiê da Grécia, esquerdista Tsipras promete fim da austeridade



O líder esquerdista grego Alexis Tsipras foi empossado nesta segunda-feira como primeiro-ministro de um novo governo linha-dura e contrário ao resgate financeiro, determinado a enfrentar os credores internacionais e encerrar cinco anos de medidas econômicas severas.

A vitória decisiva do partido de Tsipras, o Syriza, na eleição antecipada de domingo renovou os temores de novas dificuldades financeiras no país que deu início à crise regional de 2009. Também é a primeira vez que um dos 19 membros da zona do euro será governado por partidos que rejeitam a austeridade defendida pela Alemanha.

O sucesso de Tsipras deve fortalecer as legendas europeias periféricas, inclusive outros movimentos antiausteridade em todo o sul da região, ainda em dificuldades econômicas. A surra nos conservadores representa uma derrota do meio termo na política do continente, que se perdeu num debate de crescimento versus disciplina orçamentária durante cinco anos enquanto os eleitores sofriam.

Sem usar gravata, como é seu estilo, o ex-estudante e comunista Tsipras, de 40 anos, tornou-se o primeiro premiê da história grega a ser empossado sem o juramento tradicional com uma bíblia e a bênção com manjericão e água do arcebispo da Grécia.

Em uma curta cerimônia secular na qual prometeu honrar a Constituição, Tsipras disse ao presidente, Karolos Papoulias: "Temos uma estrada íngreme adiante."

Como gesto simbólico, sua primeira ação no cargo foi comemorar a resistência dos combatentes gregos com rosas vermelhas num memorial de Atenas às pessoas executadas pelos nazistas.

Desafiando as previsões de que iria se transformar de populista em pragmático assim que assumisse, Tsipras rapidamente selou um acordo de coalizão com o pequeno partido Gregos Independentes, que também se opõe ao programa de empréstimos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Syriza conquistou 149 dos 300 assentos do Parlamento com sua campanha "A Esperança está Chegando!", ficando a duas cadeiras da maioria absoluta e necessitando de um parceiro de coalizão. Os Gregos Independentes, que discordam do Syriza em muitos temas sociais, como a imigração ilegal, obtiveram 13 vagas.

A aliança é incomum. Os partidos, que estão em extremos opostos do espectro político, só compartilham o ódio mútuo pelo programa de resgate de 240 bilhões de euros, que forçou o país a promover cortes no orçamento.

“À primeira vista, isso parece um casamento muito estranho, mas os dois partidos dividem uma forte oposição à austeridade”, disse o analista da consultoria IHS Global Insight, Diego Iscaro.


A união dá a entender que Tsipras irá manter a animosidade contra os credores da Grécia, que descartaram as exigências dele de um cancelamento da dívida e insistiram que o país precisa de reformas e medidas de austeridade para colocar suas finanças de volta nos trilhos.

Asteroide passa raspando pela Terra, mas cientistas descartam risco



Um asteroide do tamanho de uma montanha passa raspando pela Terra segunda e terça-feira, em um sobrevoo que não voltará a ocorrer em uma década, anunciaram astrônomos, descartando risco de colisão.

Não há nenhuma chance de que o asteroide, conhecido como 2004 BL86, caia na Terra. Em sua máxima aproximação do nosso planeta, por volta das 14H00 de Brasília (16H00 GMT), esteve a uma distância três vezes maior do que a Lua.

De qualquer forma, em termos espaciais, trata-se de uma distância muito curta. "No momento em que alcançar seu ponto mais próximo, em 26 de janeiro, estará a aproximadamente 1,2 bilhão de quilômetros da Terra", informou, em um comunicado, o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

Esta foi a primeira vez em 200 anos que este asteroide em particular passa tão perto da Terra.

O asteroide 2004 BL86 é especial porque é uma rocha espacial muito maior do que a maioria: mede cerca de 0,5 Km, enquanto no no geral os objetos que se aproximam da Terra costumam ter entre 15 e 30 metros de diâmetro.

"É a maior rocha espacial que deve passar tão perto da Terra até 2027", ano em que o planeta receberá a visita do asteroide 1999 AN10, destacou a revista especializada Sky and Telescope.

Infelizmente, o asteroide 2004 BL86 não ficou visível a olho nu.

A aparição do cometa não será especial "porque na Terra só uma parte de seu lado iluminado ficará visível", detalhou a revista.

Pouco a pouco, o asteroide irá ganhando brilho e o melhor momento para visualizá-lo nas Américas do Norte e do Sul, na Europa e na África será entre a 23H00 desta segunda e as 04H00 de terça, horário de Brasília (entre 01H00 e 06H00 GMT de terça-feira).

"Durante este período, o 2004 BL86 se dirigirá para o norte, através da constelação de Câncer", prosseguiu a revista.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Premiê britânico cai em trote e governo revê normas de segurança




O governo britânico disse que vai rever seus procedimentos de segurança após o premiê David Cameron receber uma ligação de trote.

Autoridades de Downing Street - como é conhecida a residêncial oficial do primeiro-ministro - afirmaram que o autor da brincadeira se identificou como Robert Hannigan, diretor da agência de espionagem do país, GCHQ (sigla em inglês para Quartel General de Comunicações do Governo).

"O primeiro-ministro desligou quando ficou claro que era um trote. Em nenhum momento informações sensíveis foram reveladas", informou um comunicado do governo.

O telefonema foi feito para um celular oficial e a conversa teria sido "muito curta".

O GCHQ também está revendo procedimentos depois que o número do telefone celular de Hannigan foi descoberto em um outro trote.

Histórico de trotes

Não é a primeira vez que Downing Street cai num trote.

Em 1998, o apresentador de uma rádio, Steve Penk, fingiu ser o então líder do partido conservador, William Hague, e conseguiu falar com Tony Blair.

Quatro anos depois, uma onda de trotes sobrecarregou as linhas telefônicas do governo. As pessoas telefonavam e pediam para falar com o "Tony".

Após o mais recente incidente, um alerta foi enviado a todos os outros departamentos do governo para evitar que episódios semelhantes se repitam.


"Tanto o GCHQ quanto o Executivo levam a segurança a sério e estão revendo procedimentos para assegurar que o governo aprenda lições com esse incidente", afirmou a nota.

Com novo governo, Grécia reacende velhas preocupações



A vitória do partido radical de esquerda Syriza nas eleições parlamentares gregas neste domingo causou apreensão na Europa.

Com uma plataforma de combate às medidas de austeridade impostas ao país como parte de um imenso pacote de ajuda financeira depois da crise mundial de 2008, o Syriza se beneficiou da imensa insatisfação popular com o governo do primeiro-ministro Antonis Samaras.

Conquistou 150 das 300 cadeiras do Parlamento Helênico - uma a menos que a maioria absoluta. Mas nesta segunda-feira o partido anunciou uma coalizão com a legenda de direita Gregos Idependentes que, apesar da ideologia divergente, tem em comum a bandeira antiausteridade.

Leia mais: Syriza, o partido que dá esperança e medo aos gregos

Leia mais: Vitória da extrema esquerda amplia incerteza sobre futuro da Grécia

Em seu discurso da vitória, o líder do Syriza e futuro premiê grego, Alexis Tsipras, reafirmou sua intenção de renegociar os termos da dívida externa do seu país, o que derrubou a cotação do euro em relação ao dólar para o patamar mais baixo em 11 anos.

Compromissos
Há nos mercados o temor de que a ascensão de Tsiras ao poder resulte em uma futura saída da Grécia da zona do euro - o grupo de 19 dos 28 países da União Europeia que adotam a moeda única.

O novo premier afirma que quer renegociar a dívida de quase R$ 700 bilhões resultante da ajuda recebida pela Grécia de três organismos internacionais - União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

Sua lista de promessas de campanha inclui também um aumento do salário mínimo de 580 para 751 euros (cerca de R$ 2.180), a reversão de cortes no orçamento público. Música para os ouvidos num país em que a crise econômica e a política de austeridade catapultaram o desemprego para 22%.

Leia mais: Por que a Grécia volta assustar a Europa?

Durante a campanha eleitoral, diversas autoridades europeias expressaram publicamente sua preocupação com a situação política da Grécia.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, chegou a quebrar o protocolo ao fazer uma espécie de alerta ao eleitorado grego, classificando uma então possível vitória do Syriza como a "opção errada" de voto.

Juncker voltou a se pronunciar na última quinta-feira, afirmando que um novo governo teria de respeitar os compromissos assumidos por administrações anteriores.

A Grécia foi um assunto no alto da pauta da reunião de ministros da área econômica da UE nesta segunda-feira em Bruxelas. Uma postura de contestação grega pode influenciar países de economia claudicante, como a Espanha e a Itália.

Leia mais: Eleição grega testa recuperação pós-crise

Pelo menos por enquanto, analistas não acreditam numa saída e apostam em algum tipo de compromisso entre os gregos e os credores internacionais - especula-se, por exemplo, sobre uma moratória de seis meses no pagamento de juros.

Inegável, no entanto, é o efeito simbólico de um partido que antes da crise de 2008 era uma "legenda anã" - no pleito de 2004, por exemplo, elegeu apenas seis representantes para o Parlamento Helênico - e agora se converteu na principal força política pela via eleitoral.

Os chamados partidos periféricos vêm crescendo nos países europeus de economia mais delicada.

Antes da vitória do Syriza na Grécia, o exemplo mais lembrado era o Podemos, da Espanha, formado por gente sem afiliação política e que com apenas quatro meses de existência conquistou 5% dos votos nas eleições espanholas para o Parlamento Europeu, no ano passado.

Na Grã-Bretanha, chama atenção a ascensão do Ukip, partido que pode mexer no equilíbrio de poder nas próximas eleições britânicas, que acontecem em cem dias.

Site da Sabesp vai informar horários e locais em que deve faltar água



A Companhia Estadual de Saneamento Básico (Sabesp) informou que vai disponibilizar em seu site, a partir da próxima semana, uma lista com horários e locais onde haverá diminuição da pressão na rede de abastecimento. A manobra provoca falta d'água em diferentes regiões da cidade. O órgão reconhece que as localidades mais altas e longe dos reservatórios são as que mais sofrem com a medida. A empresa informou que faz ajustes para evitar que a população fique mais de 24 horas sem água e orienta que os moradores adquiram caixa-d’água e façam uso racional do recurso.

Uma das medidas adotadas pela Sabesp para combater a crise hídrica no estado é o fornecimento de caixas-d’água gratuita a clientes de baixa renda. De acordo com o órgão, o objetivo é manter o abastecimento nos imóveis por até 24 horas. Podem participar do programa clientes com rendimento familiar de até três salários mínimos e residentes em áreas reconhecidas pela Sabesp com socialmente vulneráveis.

Entre as ações de emergenciais, a companhia apontou que houve um incremento da produção de água de reúso. Atualmente, 0,504 metro cúbico/segundo (m3/s) são produzidos nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). Essa água atende a aproximadamente 50 clientes, como prefeituras e empresas que prestam serviço para prefeituras, empreiteiras, indústrias de papel e celulose, têxtil e petroquímicas. O órgão espera entregar, em dezembro deste ano, duas Estações de Produção de Água de Reúso (EPARs). Uma delas vai tratar o esgoto coletado na região de Interlagos e a outra em Barueri. A primeira deve produzir 2 m3/s e a segunda, 1 m3/s.

A Sabesp destacou que a interligação dos sistemas de distribuição permitiu um socorro ao Cantareira. Com o deslocamento de água do Guarapiranga, Alto Tietê e Rio Grande, 3 das 9 milhões de pessoas que eram atendidas pelo Cantareira passaram a ser abastecidas por outros sistemas. O órgão espera ampliar a produção de água com o Sistema Produtor de Água São Lourenço, que tem previsão de entrega para 2017. Cerca de 1,5 milhão de pessoas da região oeste da região metropolitana devem ser contempladas com o acréscimo de 4,7 m3/s.

Mesmo com a entrada do volume morto, que acrescentou 290 bilhões de litros ao Cantareira, o sistema acumula perdas sucessivas, tendo chegado na sexta-feira (23) a 5,3% da capacidade. A companhia informou que a produção média de água para a região metropolitana de São Paulo está em 53 metros cúbicos por segundo (m3/s). Em janeiro de 2014, o volume produzido chegava a 71 m3/s. A produção atual do Sistema Cantareira é 18 m3/s. Antes, o volume chegava a 33 m3/s.


Editor Lílian Beraldo

Calor de janeiro deve ser recorde em São Paulo



A última semana de janeiro de 2015 será marcada por dias quentes em São Paulo, com sol e as pancadas de chuva com raios à tarde e à noite. Pode chover forte em várias áreas da capital e da Grande São Paulo. A sensação de calor será constante. A temperatura à tarde só deve ficar abaixo dos 30°C no fim da semana, com a passagem de uma nova frente fria pelo litoral paulista.

Mas esta semana reserva um recorde de calor duplo para São Paulo: janeiro de 2015 poderá ser não apenas o janeiro mais quente já registrado, em 72 anos de medições, mas também o mês mais quente da história climática da cidade

Janeiro muito mais quente do que o normal

Janeiro é normalmente uma época de calor, de ar abafado na região da cidade de São Paulo. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a média das temperaturas máximas de janeiro no período de 1943 a 2014 foi de 27,7°C e as média das temperaturas mínimas foi de 18,6°C, no mesmo período.

Em 25 dias, as temperaturas máximas registradas em janeiro de 2015 no Mirante de Santana ficaram abaixo da média de 27,7°C em apenas dois dias. A média das temperaturas mínimas ficou abaixo dos 18,6°C em dois dias também.

© Fornecido por Climatempo
As temperaturas de janeiro estão extremas, muito acima do normal para esta época do ano e há uma enorme chance de janeiro de 2015 terminar com um duplo recorde de calor: o janeiro mais quente da história de medições no Mirante, que começou em 1943, e o mês mais quente já registrado desde 1943, portanto em 72 anos de medições.

No dia 19 de janeiro de 2015, o Inmet registrou uma temperatura máxima de 36,5°C o Mirante de Santana. Esta foi a sexta maior temperatura já medida no Mirante desde 1943, considerando todos os meses do ano, e a quarta mais alta para um dia de janeiro.

Possibilidade de recorde histórico de calor

O ar polar que passou por São Paulo no fim da semana passada casou grande queda da temperatura, fazendo com que entre os dias 22 e 25 de janeiro,  a máxima ficasse abaixo ou igual aos 30°C e a mínima ficasse abaixo dos 20°C. Mas isto não foi suficiente para desviar o curso do calor que vem sendo observado em janeiro de 2015.

© Fornecido por Climatempo
Fazendo as contas, a média das temperaturas máximas registradas no Mirante de 1 a 25 de janeiro de 2015 está em torno de 32,3°C. O janeiro mais quente e o mês mais quente já observado na cidade de São Paulo até agora foi o de janeiro de 2014 que teve média de temperatura máxima de 31,9°C.

O calorão vai voltar?

Por enquanto, não. Até o dia 29 de janeiro, a previsão é de que a temperatura passe dos 30°C durante as tardes. Nos dias 30 e 31, os termômetros voltam a baixar dos 30°C por causa da passagem de uma frente fria.

Porém, o recorde de mês mais quente já observado na história climática de São Paulo só não será batido se as temperaturas máximas até o fim do mês forem iguais ou menores do que 30,0°C.

Se de 26 a 31 de janeiro, a temperatura superar 30°C em um só dia, a média das temperaturas máximas vai igualar o recorde atual de 31,9°C, de janeiro de 2014.


Se nos próximos quatro dias, a temperatura máxima for igual ou maior do que 31,0°C, a média de 31,9°C será superada e janeiro de 2015 será o mês mais quente já registrado na cidade de São Paulo em 72 anos.